"Diabolik", de Antonio Manetti e Marco Manetti (2020)
A única forma de se assistir a esse esperado e também criticado remake da adaptação dos quadrinhos escritos pelas irmãs Giussani, é não o comparando com o filme original de 1968, um clássico cult dirigido pelo mestre italiano Mario Bava. Se comparado, essa versão dos irmãos Mannetti perde e muito, tanto na narrativa, quanto na estética e carisma dos personagens.
Nos anos 60, na cidade de Clerville, o lendário ladrão Diabolik planeja seu próximo assalto: roubar um diamante valioso da herdeira Eva Kant, que está namorando o vice-ministro da Justiça, Giorgio Caron. Usando uma de suas máscaras para se passar por seu inimigo, o inspetor Ginko , Diabolik engana Eva para que ela revele em qual hotel ela ficará hospedada. Ele faz outra máscara para se passar por um dos garçons designados para o quarto dela e rapidamente localiza o cofre escondido onde o diamante é guardado. No entanto, ao ver Eva, ele se apaixona por ela.
O filme apresenta o encontro entre Diabolik e a sua futura amante Eva Kant (No filme de Bava, eles já se conheciam e eram parceiros do crime). Diabolik é interpretado pelo galã Lucas Marinelli, e Eva Kant, a Miss Itália 2008 Miriam Leone. Ambos os astros são belíssimos e lindos de ver em cena. Mas as performances ficam aquém do esperado. estranhamente, a direção de atores os deixa frios, sem emoção, caricatos. Diabolik também é apresentado de uma forma estranha para mim: ele aqui mata inocentes ( como garçon do início do filme), o que me tirou o carisma do personagem, até então apresentado como um ladrão charmoso. A duração do filme também incomoda: 133 minutos, que parecem muito mais, por conta de seu ritmo muito lento para um filme de ação. O que vale mesmo é a parte técnica e as belas locações onde foram rodados o filme, além do charme vintage e retrô que infelizmente, não fizeram o filme decolar.
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