quinta-feira, 28 de abril de 2022

Nunca fomos tão modernos


 "Nunca fomos tão modernos", de Alexadre e Guga Coelho Moretzhon (2021)

O maior legado dessa comédia romântica escrita e dirigida em família é a de ser provavelmente a última produção de cinema a ter rodado nas dependências do Museu Nacional da UFRJ na Quinta da Boa Vista, antes de pegar fogo e destruir tudo em 2018. O filme tem argumento de Ana Maria Moretzhon, mão de Alexandre e Guga, esse último, também protagonista do filme.

Santiago (Guga Coelho) é casado com Marina (Leticia Spiller), uma restauradora que trabalha no Museu Nacional com peças antigas. O casamento deles não estão nas melhores condições, muito por conta da rotina e situação financeira. Mas, tentando reaproximar do marido, Marina decide usar o melhor amigo, Argeu (Dudu Azevedo), para causar ciúmes Em Santiago.
O roteiro se apropria de todos os clichês de amigo gay que provoca ciúmes no marido. Santiago é retratado de forma irritante, e o espectador fica pensando porquê uma mulher tão talentosa e bacana como Marina está casada com ele. Daí, vem a máxima "O coração tem razões que a razão desconhece". Só assim para apreciar esse filme realizado a duras penas, com orçamento hiper mega reduzido, visível na qualidade técnica do filme. Mas é um filme que, mesmo com problemas orçamentários, foi realizado entre amigos, na frente e atrás das câmeras, o que é um grande feito para uma indústria que pena tanto para se manter na ativa.

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