domingo, 7 de novembro de 2021

O prófugo


“El profugo”, de Natalia Meta (2021)
Indicado pela Argentina para uma vaga ao Oscar de filme estrangeiro em 2022, “O prófugo” concorreu na competição oficial do Festival de Berlin. O filme é dirigido pela mesma cineasta do sucesso policial LGBTQIAP+ “Morte em Buenos Aires”, que buscou referência nos policiais dos anos 80. Agora, Natalia Meta busca referência nos giallos italianos dos anos 70, principalmente Dario Argento para narrar uma bizarra história sobre uma atriz, cantora soprano e dubladora de filmes Inês (Erica Rivas, a noiva de “Relatos selvagens”).
Inês viaja de férias com seu namorado ciumento e possessivo Leopoldo (Daniel Handler). Ele acaba cometendo suicídio durante uma discussão, ou talvez tenha sido morto. Abalada, Inês recebe a vista de sua mãe, Marta (Cecilia Roth) que decide cuidar dela. Mas estranhas vozes passam a atormentá-la.
Prófugo é uma pessoa que tende a fugir. No caso, seria alguém que tenta assumir o corpo de Inês. Buscando traços no terror e suspense, o filme traz elementos de humor sutil e drama, mas é na fotografia e no trabalho do grandioso elenco que o filme tenta atrair o espectador. Ritmo lento, roteiro confuso e inconclusivo podem afastar as pessoas.

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