terça-feira, 9 de novembro de 2021

Lindo de morrer


"Looks that kill", de Kellen Moore (2020)
Eu amo filmes com protagonistas jovens com doenças terminais. "Lindo de morrer", estréia na direção de Kellen Moore, que também escreveu o roteiro, parte de uma premissa curiosa e interessante: o protagonista Max (Brandon Flynn, ótimo) nasceu com uma estranha condição: bonito demais, quem olha para ele, morre. Max passou a vida toda então de óculos escuros e de faixa no rosto. Já adolescente, ele se sente deprimido por não ter muitos amigos e por não poder namorar ninguém, até que decide se suicidar. É quando surge Alex (Julia Telles), uma adolescente que diz a ele que não vale ele se jogar. A partir daí nasce uma grande amizade e uma paixão, até que Alex lhe diz estar com doença terminal e quer que ele olhe para ela para que ela pare de sofrer.
Com um time de excelentes atores jovens, o roteiro pega os clichês de tipos adolescentes e os insere em uma parábola sobre o quanto a beleza pode destruir o emocional de um jovem, e sobre como lidar com questões existenciais da morte na adolescência. Boa direção, linda fotografia e trilha sonora, é um filme comovente e divertido.

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