"Looks that kill", de Kellen Moore (2020)
Eu amo filmes com protagonistas jovens com doenças terminais. "Lindo de morrer", estréia na direção de Kellen Moore, que também escreveu o roteiro, parte de uma premissa curiosa e interessante: o protagonista Max (Brandon Flynn, ótimo) nasceu com uma estranha condição: bonito demais, quem olha para ele, morre. Max passou a vida toda então de óculos escuros e de faixa no rosto. Já adolescente, ele se sente deprimido por não ter muitos amigos e por não poder namorar ninguém, até que decide se suicidar. É quando surge Alex (Julia Telles), uma adolescente que diz a ele que não vale ele se jogar. A partir daí nasce uma grande amizade e uma paixão, até que Alex lhe diz estar com doença terminal e quer que ele olhe para ela para que ela pare de sofrer.
Com um time de excelentes atores jovens, o roteiro pega os clichês de tipos adolescentes e os insere em uma parábola sobre o quanto a beleza pode destruir o emocional de um jovem, e sobre como lidar com questões existenciais da morte na adolescência. Boa direção, linda fotografia e trilha sonora, é um filme comovente e divertido.
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