quarta-feira, 17 de novembro de 2021

Até que pornô nos separe


"Até que pornô nos separe", de Jorge Pelicano (2018)
Premiado documentário português, filmado durante 4 anos, entre 2013 a 2017 com uma intimidade poucas vezes vistas em uma equipe invadindo a intimidade de dois personagens.
Eulália Almeida é uma senhora de 65 anos, católica e conservadora, mora em Lisboa. Viúva, Eulália ama seu filho Sydney Fernandes, que partiu para Berlim para trabalhar, No entanto, ao fazer buscas na internet e no Facebook, ela descobre que seu filho trabalha com o pseudônimo de Fostter Riviera e é o maior ator pornô gay de Portugal, famoso mundialmente. Chocada, ela manda mensagem pro filho se dizendo horrorizada e envergonhada com as mentiras e pela sua profissão. Durante 4 anos, acompanhamos as mensagens e ligações trocadas entre mãe e filho, até finalmente, ela aceitar o filho do jeito que ele é, inclusive assistindo uma performance de sexo ao vivo em um evento erótico em Berlin.
O filme foi rodado em Lisboa e Berlin, acompanhando os dois protagonistas. Em uma entrevista, Foster diz que quando criança, ele queria ser cientista, médico, professor, mas aos 15 anos, se encontrou como ator pornô. Um filme com ritmo bastante lento, invasivo, mas buscando entender os valores de ambas as partes, sem juízo de valor.

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