"Urubus", de Claudio Borrelli (2020)
Premiado drama brasileiro, rodado em São Paulo e baseado em história real. O filme é uma reconstituição de um fato que ocorreu em São Paulo em outubro de 2008, na 28a Bienal de São Paulo: um grupo de pixadores, liderados por Djan Ivson (ou Cripta Djan, como é conhecido nas ruas) virou notícia ao invadirem um andar da Bienal e pixarem todas as paredes brancas. Esse andar abria as portas com um andar inteiro vazio, numa metáfora da crise conceitual que assolava a arte tradicional. Apelidou-se aquela edição como a "Bienal do Vazio" e foi um chamariz para os pixadores. Eles foram presos, mas a notícia correu mundo e logo depois, os pixadores foram convidados para bienais de vários países europeus. Anos depois, a própria Bienal os convidou para exporem sua arte, oficialmente. Com produção executiva de Fernando Meirelles e preparação de elenco de Fátima Toledo, o excelente elenco é liderado pelos ótimos Gustavo Garcez, como Trinchas, nome fictício para Cripta Djan, e Bella Camero, como a documentarista Valeria . Ambos, de mundos e identidades culturais diferentes, acabam se apaixonando.
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