sexta-feira, 15 de julho de 2022

Elvis


 "Elvis", de Baz Luhrmann (2022)

Nove anos depois do criticado "O Grande Gatsby", o cineasta australiano Baz Luhrmann retorna com a ambiciosa cinebiografia do cantor americano Elvis Aaron Presley, o Rei do rock, falecido aos 42 anos de infarto em 1977. O filme cobre o período de 1955 a 1977, e passa por todas as turbulências já conhecidas do grande público. Mas o que o torna único é por fazer uma biografia pelo olhar de seu empresário, Coronel Tom Parker (Tom Hanks), um homem inescrupuloso que roubou boa parte da fortuna de Elvis e fazia dele gato e sapato. Tom Hanks tem uma ótima atuação, mas ofuscada por dois importantes elementos: próteses falsas que denotam a existência de maquiagem pesada, e Austin Butler, que simplesmente consegue a proeza de apagar Tom Hanks em cena. Desconhecido do grande público, tendo feito séries da Disney e uma participação em 'Era uma vez em Hollywood", de Tarantino, como um membro da seita de Charles Mason, Butler deixou no chinelo astros como Harry Styles, Milles Teller, Aaron Johnson e Ansel Egort. Para choque de todos, Austin canta de verdade nas cenas, e o seu trabalho físico e corporal é impressionante.

O filme foi exibido no Festival de Cannes 2022 com enorme sucesso, recebendo 12 minutos de aplausos em pé. Extravagante, como não poderia deixar de ser, afinal seu realizador é Baz Luhrmann, autor de "Moulin Rouge" e "O grande Gatbsy". A direção de arte é de encher os olhos, e foi totalmente rodada na Austrália. O filme sofreu com a pandemia, tendo Tom Hanks positivado pro covid e as filmagens canceladas por um período.

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