sábado, 23 de julho de 2022

A Chiara


 "A Chiara", de Jonas Carpignano (2021)

O realizador italiano Jonas Carpignano finaliza a sua trilogia sobre a região da Calábria com esse contundente e dramático "A Chiara", depois de "Mediterrâneo"e "A ciambra". O filme venceu um prêmio especial na Quinzena dos realizadores de Cannes e assim como seus outros filmes, trabalha com não atores, na melhor tradição do ne realismo italiano. A família Guerrasio e seus amigos se reúnem para comemorar o aniversário de 18 anos da filha mais velha de Claudio e Carmela. Giullia. Na mesma festa se encontra Chiara, filha mais jovem do casal, de 15 anos, a favorita do pai. No dia seguinte, o carro de Claudio explode na frente da casa e ele desaparece. Chiara descobre pela internet que seu pai é um mafioso foragido, e se espanta que nunca soube nada sobre ele, nem mesmo sua família havia contado nada sobre os negócios escusos dele. Chiara decide buscar o paradeiro do pai e entender os motivos dele para entrar na máfia.

Um filme longo, com 2 horas de duração, e que poderia ter sido enxugado em pelo menos 20 minutos. Ainda assim, é um filme que vale a pena ser visto, pelo seus temas e pela forma como o protagonismo de Chiara ganha força ao longo da narrativa.

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