"Il mio nome é nessuno", de Tonino Valerii (1973)
Uma grande obra prima do cinema, com roteiro de Sergio Leone e dirigido pelo seu assistente de direção de seus clássicos, Tonino Valerii. Muitos dizem que foi Leone quem dirigiu, pois toda a narrativa, decupagem e visual é exatamente o que Leone fez em seus grandes faroestes. A trilha sonora de Ennio Morricone é tão épica e emocionante que me fez chorar só de escutar enquanto assistia ao filme. O dado curioso é que o cineasta John Landis diz ter feito figuração no filme, rodado no Novo México.
Jack Beauregard (Henry Fonda, em seu último faroeste) é um pistoleiro já na terceira idade e que deseja se aposentar. Ele quer seguir para a Europa e ficar por lá. Mas no seu caminho surgem pistoleiros que querem matá-lo. Um forasteiro chamado Ninguém (Terence Hill) tem Jack como sue ídolo e decide ajudá-lo a fazer um último roubo de carga.
Com dois super astros no elenco, Henry Fonda e Terence Hill, o filme é um primor de construção de cenas e de imagens belamente enquadradas. Com centenas de figurantes e muitos efeitos práticos ( a cena de Terence Hill atirando em um anão na perna de pau é espetacular), o filme encanta, emociona e faz a gente torcer pela dupla. Certamente Os trapalhões chuparam muito de Terence Hill, que faz um humor visual muito bizarro e cáustico, como os tapas no bandido no salão. A cena do jogo de espelhos no parque de diversões é um primor de fotografia. A sequência de abertura, uns 10 minutos silenciosa, relembra 'Era uma vez no Oeste". O desfecho é arrepiante, todo narrado em off por Henry Fonda.
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