"Arthur, malediction", de Barthélémy Grossmann (2022)
Pegando a recente onda de adaptações de filmes infantos mas transformados em filmes de terror, como "Banana Split" e "O ursinho Pooh", ícones do imaginário infantil, transformados em serial killers, Luz Besson fez o mesmo com sua franquia "Arthur". O cineasta e produtor Luc Besson, um dos mais atuantes do cinema comercial na França, lançou uma série de livros infantis sobre o universo fantástico 'Arthur e os Minimoys" nos anos 2000, e adaptou para o cinema a trilogia de sucesso iniciada em 2006, estrelada por Freddie Highmore, Mia Farrow e Selena Gomes.
Com o roteiro escrito por Luc Besson, dirigido por Barthélémy Grossmann e co-estrelado pela filha de Besson, Thalia Besson, "Arthur, maldição" se inicia em 2006, com um grupo de 8 crianças, todos amigos, liderados por Alex e reunidos em sua casa, assistindo pela milésima vez "Arthur". 10 anos se passam, e todos agora, ainda amigos, resolvem comemorar o aniversário de Alex lhe dando um presente inusitado: irão passar um final de semana no local de filmagem real dos filmes de Besson, ambientado em Connecticut mas filmado na Normandia, França. Chegando lá, encontram a casa intacta, mas logo percebem que pode ser que os vilões de Minimoys existam de verdade, e um a um vão morrendo.
Filmado durante a pandemia do Covid em 33 dias de filmagem, o filme une o universo fantástico com o realismo de serial killers como 'Sexta feira 13" e "O massacre da serra elétrica", suas maiores inspirações. Infelizmente, Luc Besson escreveu um roteiro sem brilho, com personagens estereotipados, uma história mega hiper clichê, com direito ao grupo todo se separar , o que não faz sentido algum. irritante pelas decisões ridículas, o que era para ser algo curioso, vira um filme sem noção e de final ridículo e claro, óbvio.
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