"Smiley face killers", de Tim Hunter (2020)
Suspense independente americano, cuja maior atração é o seu roteirista, o autor cultuado dos clássicos dos anos 90 "Psicopata americano" e "Abaixo de zero". Bret Easton Ellis.
O filme é vagamente inspirado em uma lenda urbana que associa o afogamento de 150 jovens entre os anos 90 e 2000 a um grupo de serial killers que deixam a marca de Smiley ao lado dos cadáveres.
A história foi atualizada para os dias de hoje. Jake é o protótipo do estudante perfeito: bonito, atlético, tem uma namorada que o ama e um grupo de amigos. Mas Jake passa a receber estranhas mensagens em seu celular, e aos poucos, vai percebendo coisas que os outros acreditam ser paranóia de Jake. Uma van suspeita passa a perseguir Jake, enquanto ele procura saber o que está acontecendo.
Justamente o roteiro que era para ser o elemento de mais destaque no filme, por conta de sua autoria, acaba se tornando o ponto mais fraco da produção. Diálogos simplórios, uma construção sem sal e sem um crescendo de paranóia, "Smiley face killers" também padece de uma direção sem criatividade e de atores medianos, escalados certamente por sua beleza física. O filme não empolga, e não se explica o porquê dos serial killers. A destacar, a sequência do posto de gasolina, essa sim bem desenvolvida, mas é pouco para o filme como um todo.
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