"Joe Bell", de Reinaldo Marcus Green (2021)
Drama escrito pela dupla de roteiristas vencedores do Ocar por "Brokeback mountain",
Diana Ossana e Larry McMurtry, e igualmente fala sobre homofobia e tragédia, só que dessa vez, baseada em uma triste história real.
"Joe Bell" fala sobre duas tragédias que dizimaram a família de Joe Bell. Em 2013, em La Grande Oregon, Jadin Bell (Reid Miller), 15 anos, gay, se suicidou após bullyings sucessivos na escola. Jadin fazia parte dos cheerleaders junto de outras meninas e era motivo de violência. Seu pai, Joe (Mark Wahlberg), típico machista do interior, não escutava o filho, ao contrário de sua mãe. Apos um período de luta e culpa, Joe resolve atravessar a pé de La Grande até Nova York, levando discurso contra a homofobia pelo caminho. Mas seu destino também foi trágico.
O filme é muito triste, e tem no elenco a sua grande força. O roteiro se apropria de um recurso narrativo já desgastado e que prejudica o filme, pois o leva a outro caminho. Mark Wahlberg foi apontado por muitos ativistas como se apropriando do tema ( ele é produtor) para expiar o seu passado machista e homofóbico, sendo que as pessoas acredita que ele demorou muito a pedir desculpas e que só teria feito isso agora por conta de uma rede de restaurantes que ele possui. Independente do motivo, e mesmo com a pegadinha de roteiro, vale assistir ao filme para levantar a bandeira contra a homofobia.
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