"Candyman", de Nia DaCosta (2021)
Produzido e co-escrito por Jordan Peele, "A lenda de Candyman" é uma continuação do cult de 1992, com Virginia Madsen no elenco. Anthony (Yahya Abdul-Mateen II) e sua esposa Brianna (Teyonah Parris) se mudam para o conjunto habitacional de Caribni Green, mesmo lugar do filme anterior. O local passa por gentrificação, modernizando os prédios e expulsando quem não pode pagar, majoritariamente comunidade negra. Anthony é um artista plástico em crise criativa, e Brianna é diretora de uma galeria de arte. Quando Anthony conhece Burke, um antigo morador do conjunto, esse lhe fala sobre Candyman. Anthony influenciado pelo que Burke disse, pinta um quadro inspirado no massacre onde um morador negro, Sherman, foi morto. Na exposição, uma filipeta diz que se a pessoa falar "Candyman" 5 vezes em frente a um espelho, ele surge.
Dirigido pela estreante Nia DaCosta, o filme tem inspirações em "A hora do pesadelo", "A mosca" e outros filmes de terror. Com bons atores e ótima direção, que cria uma atmosfera de suspense constante, o filme é uma grande metáfora sobre a violência de brancos autoritários contra os negros. Personagens negros, gays e asiáticos não são mortos, e sim, os brancos arrogantes e praticantes de bullying. Os créditos finais, narrando a evolução dos Candyman , apresentada como sombra chinesa, é uma grande sacada.
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