quarta-feira, 4 de agosto de 2021

DNA


"ADN", de Maïwenn (2020)
A atriz, cineasta, roteirista e produtora Maïwenn é uma vencedora em Cannes. Ela ganhou prêmios por "Polissia" e "Meu rei", e em 2020, 'DNA" também concorreu à Palma de Ouro.
Assim como o cineasta brasileiro Karin Ainouz, que recentemente resolveu buscar as raízes de sua família na Argélia, Maïwenn também decide descobrir os segredos e o passado de seu avô.
A própria Maïwenn protagoniza o filme, no papel de Neige, neta de Emir Fellah (Omar Marwan), portador do mal de Alzheimer. Emir está internado em uma clínica de idosos, e recebe os seus familiares para se despedirem dele. Filhas, netos, bisnetos. Fanny Ardant interpreta sua mãe de Neige, e Louis Garre, seu irmão. Após a desavença familiar, com parte da família francesa, e parte argelina, decidindo como será o enterro do homem, Neige decide partir para Argel e entender melhor quem era seu avô e o país de seus descendentes.
Com óbvias razões para se emocionar, Maiween novamente faz uso do naturalismo, da mistura de atores e não atores para observar o ser humano em momentos de fragilidade emocional. É um belo filme familiar, com um 1o ato longo e arrastado, mas quando Neige parte para Argel, o filme cresce bastante, diante de locações belíssimas

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