segunda-feira, 16 de agosto de 2021

Breaking fast


"Breaking fast", de Mike Mosallam (2020)
Vencedor de 11 prêmios em Festivais de gênero, "Breaking fast" é um drama romântico LGBTQIAP+ independente americano, que traz um olhar diferente para o protagonista: Mo (Haaz Sleiman) é um médico nos seus 30 anos, bem sucedido e de bem com a sua família. A diferença: ele e a família são muçulmanos, residentes em Los Angeles e toda a família lida bem com a homossexualidade de Mo. Mo está triste pelo rompimento do namoro há 1 ano atrás. Seu melhor amigo, Sam, o leva até uma festa gay, onde Mo conhece Kal (Michael Cassidy), um ator carismático em busca de trabalhos. Os dois se sentem atraído, mas Mo está com uma questão: ele está no mês do Ramadan, e precisa ficar um mês sem pensamentos relacionado a sexo ou amor.
"Breaking fast" é um filme simpático, defendido por bons atores. Mas o roteiro carecia de cenas mais envolventes, como a do show de Mo cantando "A noviça rebelde". É um filme que traz um tom melancólico, mesmo que queira fazer graça em outros, e também bastante verborrágico, como por exemplo, na primeira noite que se conhecem. Ambos saem na rua vagando d enoite e falando sobre vários assuntos, uma referência cara a "Antes do amanhecer", de Richard Linklater. O filme pinta um retrato também muito amável da religião muçulmana aceitando a homossexualidade, o que contrasta com o que vemos na vida real.

Nenhum comentário:

Postar um comentário