"The kissing booth 3", de Vince Marcello (2021)
Devo dizer que o que mais gostei dessa 3a e última parte de uma trilogia, foi a música que toca nos créditos finais, "All over the world", da Electric light Orquestra que faz parte da trilha de "Xanadu".
O filme é uma chorumela só, e mais da metade do filme são os personagens Elle (Joey King), Lee (Joey Courtney) e Noah (Jacob Elordi) discutindo lealdade, amizade, traição e principalmente, se recusando a crescer e a entender que a maturidade traz decisões difíceis. Agora, Elle precisa decidir se ela vai estudar em Berkley para ficar junto de seu melhor amigo, Lee, ou se vai estudar em Harvard e ficar do lado do homem que ama. Mas antes de decidir para onde vai, Elle, Lee e Noah decidem passar um tempo na casa de versão dos pais de Noah e Lee, que está sendo colocada à venda. Ali, eles lembram dos bons momentos que viveram juntos.
Assistindo ao filme, muita adolescente certamente irá pensar: Envelhecer é um saco! Sim, o filme é uma ode à eterna juventude, mas deixa claro que em algum momento, o jovem precisa dar um rumo em sua vida e tomar decisões que irão mudar a sua vida para sempre. Até aí tudo bem, mas quando o filme vira uma disputa entre os três protagonista, deixando a protagonista se sentindo pressionada, muita gente torceu o nariz diante do que chamam ser um relacionamento machista abusivo e tóxico. O filme ainda cria outros triângulos desnecessários, e ainda encontra espaço para Elle ficar com ciúmes da nova namorada do pai! Tanto sub-plot torna o filme longo e cansativo.
A curiosidade é que essa parte 3 foi rodada junto da parte 2, em 2019, o que foi um grande acerto da produção, evitando assim filmar durante a pandemia.
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