"La nueé", de Just Philippot (2020)
Filme catástrofe francês, que está sendo divulgado como terror, apesar de não assustar nada. É um resgate daqueles filmes com abelhas assassinas, uma metáfora da natureza se voltando contra o ser humano pelos maus tratos.
O filme venceu o prestigiado Festival de Sitges, os prêmios de melhor atriz e especial do juri.
Uma mulher, Virginie (Suliane Brahim) cuida sozinha de uma fazenda e de seus dois filhos, a adolescente Laura e o menor Gaston. A fazenda já foi produtiva com criação de cabras, mas fali. Virginie decidiu criar gafanhotos como fonte de proteínas e poder revender a farinha, mas os negócios não andam bem. Quando ela sofre um acidente, percebe que os gafanhotos se alimentam de seu sangue e se reproduzem Ambiciosa, ela decide fornecer sangue para os insetos , que se reproduzem sem parar.
O filme tem uma premissa curiosa, mas pode ser visto como uma metáfora da desconstrução familiar e dificuldade de comunicação entre gerações. Os pontos positivos da história são seus atores e os efeitos envolvendo os insetos. No mais, não assusta.
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