quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

Toda a minha vida

"All my life", de Marc Meyers (2020)
O jovem casal Jennifer e Solomon Chau se casaram no dia 11 de abril de 2015. 128 dias depois, Salomon faleceu de câncer no fígado. Essa é a história desse amor incondicional, baseado em história real.
O cinema possui esse sub-gênero dos filmes envolvendo jovens que morrem de alguma doença terminal. Eu mesmo sou apaixonado por esses filmes, é uma espécie de punição que o cinema tem para com jovens bonitos, repletos de aparente felicidade. Esse sadismo já rendeu grandes filmes lacrimogêneos. Aqui, Jennifer é interpretada por (Jennifer Carter, de "A morte lhe dá parabéns"). Salomon é Harry Chun Jr, de "Glee". Quando se conhecem, os jovens se apaixonam de imediato. Os amigos de ambos ficam encantados, cantam, fazem de tudo para que o casal seja feliz. Até que Salomon, aspirante a Chef de cozinha, descobre estar com câncer terminal. Eles tinham um casamento marcado. O dinheiro é aplicado no tratamento. Os amigos fazem vaquinha para arrecadar dinheiro para que eles possam se casar.
O curioso é que nesse filme, diferente do recente "Clouds" , a gente não chora. Mesmo com bons atores, o filme não emociona. Faltou investir em cenas mais trágicas. O tempo todo a gente vê Harry Chun lindo. Talvez tenha sido um pedido da família e de Jennifer de não vê-lo abatido com a doença. É um filme ok, mas faltou-lhe lágrimas. A melhor cena é quando Salomon canta com seus amigos para Jennifer, lembrando os bons momentos de "Glee".

Um comentário:

  1. Por enquanto o único comentário é pra fazer uma correção do teu assassinato da língua portuguesa: "O jovem casal se casaram" é pra analfabeto nenhum botar defeito. Talvez vc não dê a mínima, mas a nossa língua é considerada a mais bela de todas as línguas (sabia disso?) e tratá-la mal é desconsiderar a beleza.

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