"The midnight sky", de George Clooney (2020)
Tá todo mundo falando mal desse filme dirigido por George Clooney e adaptado do livro de Lily Brooks-Dalton , "Bom dia, meia noite". Sim, o filme tem um ritmo muito lento, pretensioso, etc e tal. Mas resolvi ir até o fim para ver aonde iria chegar. Enxerguei referências à "Gravidade"e "Interstellar". Do primeiro, vem a cena da tempestade de meteoros e o tema do isolamento. Do 2o, vem a questão do distanciamento, da relação entre pessoas próximas separadas pelo tempo.
Augustine (George Clooney) é um cientista workhaholick que por conta do trabalho, perdeu a mulher que amava, que foi embora grávida. Toda a população está abandonando o planeta, após uma catástrofe nuclear. Augustine está com câncer terminal e decide ficar na Terra, sendo o único ser humano. Mas logo ele descobre que uma menina está ali, escondida, e decide cuidar dela enquanto tenta contactar alguma espaçonave para vir resgatar a menina. Mas para piorar a situação, uma nave espacial em missão para Jupiter retorna à Terra, sem saber da tragédia, e Augustine tenta avisá-los para não entrarem na atmosfera.
Além de Clooney, o elenco tem Felicity Jones, David Oyelowo, Damien Bichir, entre outros. É difícil indicar o filme, pois a pessoa precisa estar muito a fim de assistir à uma ficção científica existencial. Ninguém espere um filme de ação, apesar de ter um ou outro momento. É um filme que discorre sobre a finitude da vida e do planeta. É melancólico, e para esses tempos de Covid, é um baixo astral ferrado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário