"Soul", de Pete Docter (2020)
Primeiro protagonista negro de uma animação da Pixar, Joe (Jammie Foxx) é um professor de música para crianças rebeldes. Joe deixou de lado o sonho de se tornar um músico de jazz profissional e isso o deixa frustrado. Quando um ex-aluno o convida para fazer parte da apresentação da cantora de jazz Dorothy (Angela Basset), Joe se anima, mas no caminho para casa, cai num bueiro e morre. Considerando que sua morte foi um erro, Joe quer voltar para a Terra e poder fazer a apresentação, mas a sua única chance é convencer uma alma em formação, 22 (Tina Fey) a ir para a Terra com ele. Mas 22 se recusa, pois não se sente pronta para viver em um mundo onde ela não encontra uma missão.
A sinopse parece complexa, mas quando a gente descobre que o roteirista e diretor é o mesmo de "Divertidamente", tudo faz sentido. Uma das mentes mais criativas do cinema, Pete Docter elabora uma trama repleta de camadas emocionais, assim como já tinha feito em 'Divertidamente" e 'Up, altas aventuras". E sim, espere para chorar por meia hora, pois é isso o que irá acontecer.
No elenco, ainda tem a participação de Alice Braga, no papel de Jerry, um dos organizadores do além mundo. A trilha sonora , toda de jazz, é uma delícia. Curioso é que o roteiro lembra muito a mensagem de "La La Land": a música liberta, revigora. "Soul" é um filme mais adulto da Pixar, e vai falar mais ao público maduro do que à garotada. Uma obra-prima.
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