"HillBilly Elegy", de Ron Howard (2020)
Adaptação da autobiografia de J D Vance (Gabriel Basso), escritor e advogado formado em Yale em 2013, que relata a dura vida que teve desde a infância até a fase adulta, no convívio com a sua mãe, Bev (Amy Adams), uma enfermeira alcoólatra e viciada em drogas, e a sua avó, Mamaw (Glenn Close). O filme é apresentado em 3 fases na vida de Vance: infância, adolescência e fase adulta. Em todas elas, a presença forte e violenta da sua mãe bipolar, e o carinho de sua avó. Com muita garra e dedicação, Vance consegue estudar com afinco, se forma em Yale e em 2016 escreve a sua autobiografia que permaneceu na lista dos best sellers por um bom tempo.
Ron Howard é um cineasta de extremo talento, com provado em filmes como "Rush", mas que obteve fracassos na carreira, como o filme "Hans Solo", da saga Star Wars. O filme é o típico drama de superação, um gênero que o espectador adora, por ser visto como um filme de auto-ajuda, e que j;a rendeu filmes como "À procura da felicidade", com Will Smith. A crítica em peso detonou o filme, acusando-o de ser um filme que retrata o eleitor padrão de Trump, ignorando o caráter humanista da história. Amy Adams e Glenn Close estão soberbas, como sempre, e o trabalho de caracterização é perfeito, principalmente quando se compara às originais, vistas em fotos nos créditos finais. É um filme médio, mas realizado com dignidade e com um trabalho impecável do elenco.
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