quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Majur

"Majur", de Rafael Irineu (2018) Curta escrito, dirigido, editado e fotografado por Rafael Irineu, foi produzido no Mato Grosso e tem uma equipe totalmente de inclusão: Mulheres, indígenas, LGBTQ+ de todos os gêneros. O filme competiu no Festival de Gramado 2018, e conta a história do Índio apelidado de Majur, mas de nome de batismo Gilmar. Majur é homossexual, e é o chefe de comunicação de sua tribo Poboré, e é responsável pela ligação entre aldeia e cidade. Conectado com todas as redes sociais, Majur, de 24 anos, luta pelos direitos dos indígenas de sua comunidade. Na primeira parte do curta, somos apresentados à rotina de Majur em sua aldeia. Logo depois, conhecemos Majur Lgbtq+, que quer se maquiar, quer frequentar baladas gays, dançar, se soltar. Bem dirigido, com um personagem bastante carismático, o filme conquista pela sua simplicidade e pelo teor de denúncia contra os maus tratos sofridos pela comunidade indígena. É também um belo relato sobre indíos gays, e que, mesmo seguindo a tradição milenar de suas tribos, conseguem se conectar à modernidade, à música eletrônica e aos prazeres do mundo hedonista.

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