quinta-feira, 29 de novembro de 2018

A mata negra

"A mata negra", de Rodrigo Aragão (2018) Divertido Filme B trash do Cineasta capixaba Rodrigo Aragão, Diretor dos cults "O Chupa cabras" e "Floresta negra", "A mata negra" foi o filme de abertura do Prestigiado Festival de filme de gênero Fantaspoa em 2018. O filme faz muitas referências à franquia de Sam Raimi, "A morte do demônio". Em uma região próxima à uma floresta, moram Clara ( Carol Aragão, filha do Cineasta) e seu pai que a adotou quando criança. Quando Clara vai até uma feira na cidade, ela conhece um homem e se apaixona por ele. No caminho de casa, ela encontra um homem estranho que lhe oferece o Livro perdido de Cipriano, em troca de Clara rezar pela sua alma. Quando Clara decide ir embora da cidade com o homem por quem ela se apaixonou, eles sofrem uma emboscada e o amante é assasinado. Desesperada, Clara pega o livro perdido e faz uma bruxaria para que ele volte ao mundo dos vivos. Mas esse ato irá trazer consequências trágicas a todos os envolvidos. Jackson Antunes faz uma participação como um Pastor conservador que quer matar Clara, acusando-a de bruxaria, e Francisco Gaspar, impagável, é um homem que mora com sua mãe idosa e a sua esposa grávida, e estrela os momentos mais divertidos do filme, quando uma galinha demoníaca ataca a todos. "A mata negra" é um filme de terrir bem Trash, e quem não curtir o gênero, nem assista. Os efeitos são toscos, muito sangue, mas tudo muito divertido, justamente porquê os exageros, tanto dos efeitos quando das performances, são sensacionais. Um momento antológico: a chacina em uma balada de forró. Se o filme fosse mais curto e tivesse menos sub-plots, teria sido bem mais divertido. Destaque para Carol Aragão, uma verdadeira Scream Queen do trash, cheia de dubiedades em sua personagem, que em determinado momento, quer sacrificar uma criança em uma bruxaria. Um futuro clássico, sem dúvida.

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