segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Jonathan

"Jonathan", de Bill Oliver (2018) Co-escrito e dirigido por Bill Oliver, "Jonathan" é seu longa de estréia. Pretensioso, seria melhor dizer que Bill Oliver quiz fazer o seu "Gêmeos-mórbida semelhança", de David Cronemberg, mas falhou feio. Faltou ousadia, faltou um Ator mais visceral, não que Ansel Elgort seja mal ator. Ele é bom, mas depende muito do tipo de personagem que lhe dão para interpretar. Ainda falta estofo para ele dar vida a um personagem de dupla personalidade. Ansel Elgort interpreta Jonathan e Jon. Um caso raro de estudo médico, ambos os irmãos gêmeos habitam o mesmo corpo. essa pesquisa está sendo coordenada pela Médica Mina (Patricia Clarkson), que cuida dos irmãos desde a infância deles, quando a mãe os abandonou. Jonathan vive no corpo de 7 da manhã às 19 horas, enquanto Jon vive de 21 às 7 da manhã. Jonathan é certinho, nerd, e vive de dia. Jon é mais porra louca, vive de noite. No pacto que os irmãos promovem, eles precisam gravar todos os dias, um vídeo-depoimento, relatando o que o outro fez na ronda dele. Uma regra em comum: eles não podem namorar. Mas Jonathan passa a desconfiar que Jon não está lhe contando tudo, e contrata um detetive particular para seguir Jon., Recentemente, na Netflix, teve o filme "O que aconteceu com Segunda-feira", com Noomi Rapace interpretando 7 irmãs que precisam relatar o seu dia para que as outras irmãs possam saber. O tema é bastante semelhante. A diferença, é que os irmãos aqui nunca contracenam juntos. "Jonathan" acaba sendo um filme bastante chato, lento, e pior, confuso. O desfecho era para ser emocionante, mas acaba ficando sem sal e entenda quem quiser.

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