quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Crimes em Happytime

"The Happytime murders", de Brian Henson (2018) Um dos maiores fracassos de bilheteria americanos do ano ( custou 40 milhões de dólares e não rendeu nem metade) e tendo 25% de aprovação no Rotten Tomatoes, "Crimes em Happytimes" será eternamente lembrado como o Filme adulto dos Muppets. Brian Henson é filho de Jim Henson, falecido recentemente, e criador do Muppets. Aqui, Brian cria bonecos semelhantes aos que seu pai criou, envoltos em cenas de sexo, masturbação, vagina exposta fazendo referência a "Instinto selvagem", jorros de esperma, etc. Não, em hipótese alguma, mostre esse filme para uma criança. Ele chega a ser mais pornográfico do que "A festa da salsicha", animação que já havia causado a ira de pais escandalizados com vulgaridade. O filme apresenta uma Los Angeles onde humanos e bonecos convivem juntos. O problema é que não existe mais harmonia: os bonecos sofrem bullying e são maltratados pelos humanos, como escórias. Phil, um policial boneco, investiga os assassinatos de integrantes de um programa de Puppets dos anos 90. Para ajudá-lo, é chamada a policial Connie (Melissa McCarthy), antiga parceira de Phil e com quem ele já teve um incidente trágico. O filme aposta na já gasta relação entre dupla de policiais que não se dão bem. Melissa MAccarthy faz aquele tipo da mulher meio machona e desbocada, típica dela. Tecnicamente o filme é muito bem feito, e inclusive nos créditos finais, a produção apresenta como foram feitos os movimentos dos bonecos. Tudo no filme é uma grande bobagem, mas a coragem de se fazer um filme adulto e pornográfico, vale a curiosidade. É um filem vulgar ao extremo, ousado, pena que com um roteiro bastante ingênuo. Outra situação divertida e de certa forma macabra, é de ver os bonecos sendo assassinados com tiros na cabeça, mutilados e sendo despedaçados. A trilha sonora está repleta de hits, incluindo "Never gonna give you up", de Rick Astley.

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