domingo, 17 de janeiro de 2016

Steve Jobs

"Steve Jobs", de Danny Boyle (2015) Escrito pelo roteirista Aaron Sorkin, de "A rede social", cinebiografia de Mark Zuckerberg, criador do Facebook, "Steve Jobs" impressiona por tantos talentos que fazem do filme um grande acontecimento. A excelência da Direção de Danny Boyle, que consegue a proeza de trazer dinamismo a um roteiro onde tudo acontece nos palcos e nos camarins de um salão de eventos. O filme acontece em 3 tempos, antecedendo 1 hora a cada uma de suas apresentações de um novo produto: em 1984, lançando o Macintosh, em 1988, lançando o Next e em 98 lançando o Imac. Em todas essas apresentações, ele esbarra com as mesmas pessoas: o co-fundador da Apple, Steve (Seth Rogen), seu braço Direito e marketeira Joanna (Kate Winslet), o Ceo da Aple John ( Jeff Daniels), Andy (Michael Stuhlbarg), um dos técnicos mais fodas da Apple, a mãe de sua filha, Crisaan, e sua filha Lisa. O filme se asbtém de mostrar o G6enio Steve Jobs criador de vários produtos que venderam milhões e se atém ao seu íntimo: um péssimo pai, um Chefe que bullimiza seus funcionários, um ser humano odioso que maltrata a todos. O filme parece fazer entender que o fato de Jobs ter sido adotado, devolvido, e adotado de novo, provocou essa carcaça fria sem sentimentos nele. Tecnicamente o filme é perfeito em tudo: a maquiagem impressiona, de verdade. A trilha sonora vai se adaptando com o passar do tempo, incluindo elementos tecnológicos ao som. A fotografia valoriza o tipo de cores dos designs dos produtos da Apple, e principalmente nos closes de Jobs, estoura mais no branco. E e o elenco fenomenal que dá uma dimensão poderosa aos personagens. Michael Fassbender é um monstro em cena, criando um personagem rancoroso e frio mas trazendo sutilezas para as emoções mais quentes. Kate Winslet faz uma workhaholick inclusive no seu discurso. ela fal;a tudo praticamente sem pausas. Seu tempo, seu trabalho de composição física, magistral. Jeff Daniels tem uma cena maravilhosa de embate com Michael Fassbender no corredor do salão, uma cena forte e memorável, inclusive um show de edição. É um filme inteligente, adulto, bem orquestrado. Uma aula de Cinema. Nota: 10

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