sexta-feira, 15 de maio de 2015

Mad Max: estrada da fúria

"Mad Max- Fury road", de George Miller (2015) Incrível imaginar que o Cineasta, produtor e roteirista George Miller seja a mesma pessoa que também realizou os filmes infantis "Happy Feet", "Happy Feet 2" e "Babe, o porquinho atrapalhado". Tudo bem que ele já tenha realizado a trilogia clássica e violenta de "Mad Max" nos anos 80, com Mel Gibson protagonizando Max, um policial assolado pelos fantasmas da esposa e filha assassinados por gangues motorizadas no futuro apocalíptico e sem água. Porem, em comum, apenas o desejo de descobrir novas tecnologias. Mas esse remake impressiona tanto pela DIreção, quanto pela violência. É um filme 100% anárquico, vibrante, pulsante e quando a gente pensa que George Miller está com 70 anos, impressiona mais ainda. Tanto vigor é difícil de encontrar até nos mais jovens cineastas de Hollywood dos filmes de ação. O roteiro não tem nada de inovador. Mas a forma como Miller narra visualmente essa fábula é que faz totalmente a diferença. Lidando com drama, melodrama e muita ação, Miller imprime uma nova identidade aos filmes de ação. Do in;icio ao fim, o filme não tem uma barriga, é adrenalina pura. Muito se fala que o personagem de Charlize Theron é que é a grande protagonista do filme, e os fãs do Mad Max original odiaram a "passividade" do personagem no filme. Mas quem abstrair tudo isso e se entregar apenas ao filme, como um passatempo, testemunhará um grande acontecimento cinematográfico. Em todos os níveis técnicos, ele é fabuloso. Curioso é ver que Tom Hardy, com a máscara que ele usa no inicio do filme, lembra bastante o vilão Banner de "Batman". E que Nicholas Hault, no papel de um garoto morto, com sua caracterização careca e branco, lembra o menino mutante de "X-men". Obs: Amei as idosas motoqueiras! Imperdível! Nota: 10

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