sábado, 30 de maio de 2015
Kung Fury
"Kung fury", de David Sandberg (2015)
Puta que o pariu, esse é provavelmente o filme que eu mais ri na história do cinema. Absolutamente hilário do início ao fim, o filme, de 30 minutos, brinca com todos os clichês de filmes de ação e policial dos anos 80, se utilizando do visual, efeitos, trilha sonora de sintetizadores e aquela atuação canastrona que deliciou a multidões de espectadores. O filme não perdôa e sacaneia dezenas de filmes: "Karate kid", "Thor", "He-man", "Exterminado do futuro", "Conan", "2001", "Parque dos dinossauros" e ainda encontra tempo para exculhambar o plano-sequência de "Oldboy", onde o herói mata dezenas de bandidos no mesmo plano.
O filme foi todo financiado pelo crowdfunding "Kickstarter", e arrecadou 600 mil dólares. Por incrível que pareça, é um filme 100% sueco: O diretor, roteirista, produtor e Ator David Sandberg merece ser contratado por Hollywood após esse filme. Criativo, com excelente senso de humor, e fazendo uso das gagas mais bizarras e toscas que alguém possa sequer ter imaginado.
Para se ter uma idéia da maluquice do projeto: o filme narra a história de Kung Fury, um policial dos anos 80 que após receber uma rajada de relâmpago na cabeça, adquire poderes de um Mestre de Kung Fu. Ele precisa lutar contra Adolf Hitler, que vem do passado para dominar o mundo., Apelidado de Adolf Fuhrer, pelas suas habilidades nas artes marciais, ele treina um exército de assassinos de kung Fu nazistas. Kung Fury precisa viajar no tempo até a 2a guerra e evitar que isso aconteça. Ele se alia a um jovem hacker que cria uma máquina do tempo. Mas a máquina dá errado e Kung Fury surge na Era dos Vikings, lutando contra dinossauros que soltam raios laser e guerreiras gostosas.
Excelente direção, Atores deliciosamente canastrões, dublados em inglês, efeitos toscos, violência gratuita, e de novo, uma trilha sonora sensacional que brinca com todos aqueles sintetizadores escrotos que infernizavam nossos ouvidos.
É uma pérola, uma pequena obra prima do entretenimento que não tem medo de apenas divertir o seu público.
Genial e Antológico em todos os níveis. Foi exibido no Festival de Cannes 2015.
Nota: 10
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