sábado, 1 de janeiro de 2011
Incontrolável
" Unstoppable" de Tony Scott (2010)
Drama de ação dirigido por Tony Scott, aqui repetindo dobradinha com Denzel Washington, com quem já trabalhou em " Sequestro do trem 1,2,3" e " Chamas da vigança", ambos também filmes de ação.
Assim como em " Sequestro do trem 1,2,3", " Incontrolável" tem o trem como fio condutor da narrativa.
Aqui, no caso, uma história real acontecida na Pensilvania em 2001, sobre um trem carregado de material tóxico que por imprudência de funcionários, saiu desgovernado.
Tony Scott dramatiza essa história, juntando um engenheiro veterano (Denzel Washington) e um jovem condutor, em seu primeiro dia de trabalho (Chris Pine) como colegas de trabalho. Eles conduzem em trem carregado de vagões. Porém, em seu caminho, surge um comboio de vagões desgovernados, que segue em direção a uma cidade, carregado de material explosivo. O comboio está sem cundutor, e segue em alta velocidade. A dupla resolve então interceptar esse comboio, arriscando as próprias vidas. Para dar mais emoção e humanidade a história, e não ficar restrita a ação, Scott espertamente colocou seus personagens em conflitos familiares. Will (Cris Pine) está em crise com sua esposa, que não quer mais vê-lo. Frank (Denzel) é viúvo, e tem duas filhas adolescentes. É aniversário da caçula, e por Frank ter esquecido da data, ela não o perdoa. A dupla também enfrenta o seu conflito: A diretoria da empresa forçou a aposentadoria de Frank, que acha que Will está tomando seu espaço. Assim, ao longo da narrativa, todos se sensibilizam com o heroísmo da dupla e resolvem voltar atrás em seus dramas, culminando no inevitável final de redenção.
Fechando o trio principal do filme, Rosario Dawson interpreta Connie, a chefe da estação ferroviária que ajuda os dois na empreitada suicida. Os três estão ótimos e cumprem com eficiência os seus personagens.
O filme é bem dirigido, como não poderia deixar de ser: muitos planos recheados de ação, edição dinâmica, trilha sonora pulsante, fotografia e cãmera vibrantes. O filme não perde tempo, e logo no início já dá a entender a sua função: é um filme de entretenimento. Já começa na ação, sem deixar o espectador parar para pensar muito, já que essa não é a sua intenção. Lá pelo meio o filme perde um pouco de ritmo, fica repetitivo ( afinal, filmes com um plot apenas não tem mais o que falar, né? Vide " Velocidade máxima", seu parente mais próximo).
Ao final da projeção, fica apenas a impressão de ter passado 2 horas em completo estado de suspensão. E assim, o filme cumpre exemplarmente seu papel de passatempo.
Nota: 7
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