"A classic horror story", de Roberto De Feo e Paolo Strippoli (2021) Confesso que ao final dessa produção italiana de terror fiquei com sentimentos mistos em relação ao filme. Depois refleti e entendi que no final das contas, o filme é uma homenagem de dois jovens cineastas cinéfilos ao gênero terror. Acabei gostando.
Você vai encontrar pelo menos uns 6 filmes ali: "Viagem maldita", "Evil dead", 'A cabana", Massacre da serra elétrica", "Midsommar", "A órfã" e A morte ao vivo".
O filme começa com uma estética anos 70, bem grundhouse, com uma textura de película 16 mm, suja, granulada.
5 passageiros de um motorhome, que não se conhecem, pegam carona para seguir até o sul da Itália. Entre eles, Elisa (Matilda Lutz, a heroína de "Vingança"). Fabrizzio, o médico Ricardo e o casal de americanos Sofia e Mark. Um animal na estrada faz o motorhome sair da estrada e se acidentar. Quando todos acordam, descobrem que saíram da estrada. Ao avistarem uma cabana no meio de uma floresta, percebem que estão sendo vigiados por um grupo de mascarados. Um a um, vão sendo mortos e massacrados.
O filme presta homenagem a Lucio Fulcii e sua clássica cena de um olho sendo perfurado por uma estaca. O filme é uma metalinguagem que brinca com o universo dos filmes B. O ritmo lá meio meio se arrastou e a atmosfera de estranheza que percorre boa parte do filme atrapalha mais do que traz informações. Todo o ato final merece ser aplaudido só pela idéia sensacional.
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