"Aviva", de Boaz Yakin (2020)
Um dos filmes mais instigantes que assisti recentemente, não necessariamente bom, mas curioso. Uma mistura de drama romântico, filme erótico, musical com pitadas de experimentalismo narrativo e conceitual, "Aviva" talvez seja um filme pioneiro "gender fluid": O casal principal, a francesa Aviva e o nova Yorkino, são interpretados por atores de ambos os sexos. Em algumas cenas, Aviva é mulher, outra é um homem, mesma coisa Eden. Eles fazem sexo como casais heteros, e como casais gays. E curem tudo na boa, com muito tesão e nudez total de todo o elenco, incluindo coreografias musicais em pêlo.
A história é simples: Aviva e Eden se conhecem pela internet, e atiçada pelo fogo da paixão, Aviva viaja para Nova York para conhecer seu amado virtual. Se amam, brigam, reatam. Em meio a tudo isso, outros personagens surgem, também corroborando com a visão romântico e erotizada de corpos e gêneros.
O elenco é todo formado por dançarinos. Os números musicais são bonitos, sexies. Mas é um filme estranho, que se perde muitas vezes quando quer abraçar o drama. Ele funciona melhor nas cenas de sexo e nos musicais, ambos exuberantes. O filme concorreu em diversos Festivais, incluindo SXSW e Fantaspoa.
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