terça-feira, 20 de julho de 2021

Aviva


"Aviva", de Boaz Yakin (2020)
Um dos filmes mais instigantes que assisti recentemente, não necessariamente bom, mas curioso. Uma mistura de drama romântico, filme erótico, musical com pitadas de experimentalismo narrativo e conceitual, "Aviva" talvez seja um filme pioneiro "gender fluid": O casal principal, a francesa Aviva e o nova Yorkino, são interpretados por atores de ambos os sexos. Em algumas cenas, Aviva é mulher, outra é um homem, mesma coisa Eden. Eles fazem sexo como casais heteros, e como casais gays. E curem tudo na boa, com muito tesão e nudez total de todo o elenco, incluindo coreografias musicais em pêlo.
A história é simples: Aviva e Eden se conhecem pela internet, e atiçada pelo fogo da paixão, Aviva viaja para Nova York para conhecer seu amado virtual. Se amam, brigam, reatam. Em meio a tudo isso, outros personagens surgem, também corroborando com a visão romântico e erotizada de corpos e gêneros.
O elenco é todo formado por dançarinos. Os números musicais são bonitos, sexies. Mas é um filme estranho, que se perde muitas vezes quando quer abraçar o drama. Ele funciona melhor nas cenas de sexo e nos musicais, ambos exuberantes. O filme concorreu em diversos Festivais, incluindo SXSW e Fantaspoa.

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