"Stuntman", de Kurt Matilla (2020)
Vencedor do prêmio do público de melhor documentário no Los Angeles Film Festival, "Stuntman" traz um retrato de um dos maiores stuntman de Hollywood, Eddie Braum. Logo no prólogo, o ator Dwayne Johnson diz que não existiram Luke Skywalker, Indiana Jones, além de muitos outros heróis, inclusive os papéis que o próprio Dwayne atua, senão houvessem a coragem e determinação desses dubles de ação que arriscam as suas vidas em perigosas cenas sem o uso de computação gráfica.
Eddie trabalha há mais de 30 anos em séries, filmes e comerciais, tendo atualmente trabalhado nas franquias "Transformers" e "Os vingadores". Logo no início, vemos Eddie em sua casa, junto de sua esposa Meg e seus 4 filhos. Meg diz que conheceu Eddie em 1992, e não fazia idéia do que era a profissão dele. Eddie teve que gravar uns vídeos amadores de suas ações arriscadas e mostrar para Meg para que ela entendesse. Meg dá um relato muito emocionante de que, toda a vez que Eddie sai para uma filmagem, ela só fica tranquila quando ele liga dizendo que deu tudo certo.
Eddie diz que o público não faz idéia de quem ele é, de seu rosto.
Mostra cenas de bastidores de várias filmagens arriscadas e perigosas. Mas quando ele explica de onde veio o seu desejo de se tornar um stunt, o filme se transforma e muda totalmente a sua narrativa: Eddise diz que aos 8 anos de idade, em 1974, ele era muito fã de Evil Knievel, um dublê de ação, motociclista e artista performático dos Estados Unidos. Evil foi desafiado para atravessar o Snake river canyon, em Idaho, dentro de um foguete construído por um cientista. A experiência falhou. Agora, Eddie é contratado pelo filho do dentista que projetou o foguete para fazer novamente o salt no mesmo lugar.
Teria sido muito melhor se o filme fosse sobre o mundo de Hollywood e seus stunts. Quando se torna um filme pessoal sobre honrar um ato de décadas atrás, o filme perde forças e fica bastante chato.
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