sábado, 3 de julho de 2021

Till death


"Till death", de S.K. Dale (2021)
Mesmo com vários furos de roteiro que deixam questões em aberto, "Till death" é um ótimo Filme B de suspense e ação rodado durante a pandemia. Longa de estréia de S.K. Dale, com roteiro de Jason Carvey, "Till death" foi rodado na Bulgária, se passando por Nova York.
Emma (Megan Fox, belíssima) é casada com Mark (Eoin Macken), um rico advogado. Emma tem um amante (Aml Ameen). Mark convida Emma para um jantar e logo depois lhe propõe um segredo que ela descobrirá ser uma noite romântica na casa de lago do casal, afastada de tudo e totalmente gelada pelo inverno. No dia seguinte, Emma descobre estar algemada em Mark, que se mata. Emma descobre que se trata de um plano vingativo do ex, que enviou ao local o amante e dois assassinos que irá matar os dois.
A pergunta que não quer calar: Porquê o marido se mata? e outra: porquê Emma não quebra o pulso ou pefa uma faca e corta a mão do ex? Mas como o filme tem que avançar, ela fica arrastando o corpo de um lado pro outro. Sem ter como fugir, ela espera algo milagroso acontecer. Independente das incoerências, o filme diverte, tem suspense, bela fotografia, direção de arte e para um filme rodado em condições difíceis na pandemia, bem realizado. No entanto, a crítica em peso detonou a performance de Megan Fox, que depois de "Transformers" não aconteceu em nenhuma produção. Em um filme como esse, acho que a performance nem conta muito, e sim, o magnetismo que a presença de Megan traz para as lentes. É um filme que vale pelo passatempo.

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