"Port Authority", de Danielle Lessovitz (2019)
Imagine você ter como produtores, em seu longa de estréia, Martin Scorsese e o super produtor brasileiro Rodrigo Teixeira? Esse foi o grande feito de
Danielle Lessovitz, que também escreveu o roteiro. O drama LGBTQIAP+ "Port authority" ainda concorreu no Festival de Cannes e outros importantes festivais.
Ambientado em Nova York, o filme apresenta Paul (Fionn Whitehead), um jovem que vem de Pittsburgh para morar com sua irmã. Ao chegar na rodoviária, descobre que sua irmã não está lá. Ele vê nas ruas um grupo de dançarinos de Vogue, entre eles, a trans Wye (Leyna Bloom, excelente) e seus amigos. Ao ser assaltado no metrô, Paul é salvo por Lee (McCaul Lombardi), que o convida a fazer parte de sua gangue de marginais homofóbicos e racistas, que achacam moradores imigrantes com taxas. Em uma das investidas, Paul conhece Wye e se apaixonam, sem saber que ela é uma trans.
Um filme dirigido com muita sensibilidade e com um tema polêmico e explosivo, mas tratado com segurança e respeito pela diretora e roteirista. O filme tem aquela atmosfera de filme independente que eu amo. Os atores são todos muito bons, e ainda traz o universo dos bailes Vogue, que sou apaixonado. Um filme que fala sobre aceitação e sobre ter respeito e admiração pelas opções das pessoas.
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