domingo, 8 de fevereiro de 2015
O destino de Júpiter
"Jupiter ascending", de Andy e Lana Wachowski (2015)
Fantasia de aventura de ficção científica escrita e dirigida pelos irmãos Wachowski, responsáveis pela trilogia "Matrix", "Speed racer" e "A viagem". Eu na verdade fico muito pasmo que, após o excelente "A viagem"( que eu adoro e 90% do mundo odeia), os Wachoski venham com um filme tão estranho e confuso como esse "Jupiter ascending". De novo retratando o tema do Messias, da reencarnação e de um mundo a ser dominado, dessa vez a poção mágica dos diretores/roteiristas falhou. No entanto, acredito eu, só existe uma forma de se assistir a esse filme: deixando o cérebro em casa, aceitar toda a loucura de uma história que mescla "Star wars", "Surfista prateado", "Thor" e "Guardiões da galáxia" e entrar no clima carnavalesco dos figurinos e direção de arte. Assim, talvez, seja possível se divertir. Com um baita climão FILME B de alto orçamento, o filme diverte pelas piadas involuntárias. Afinal, porquê alguém iria enfeiar Channing Tatum com orelhas pontudas, olhos pintados de preto e cheio de cicatrizes, se não for para sacanear?
O elenco inteiro deve ter se divertido bastante com tanta doideira na história. Mila Kunis, Eddie Redmayne ( de "A teoria de tudo'). Sean Bean ( Ned Stark de "Game of thrones"), todos bem canastrões e por isso mesmo, divertidos. Os diálogos, a maquiagem, figurino, tudo remete a um anos 80 cafona de "Flash Gordon". Esse filme muito em breve será um clássico kitsch.
A história gira em torno de Jupiter (Mila Kunis), filha de uma russa e um americano astrólogo. Ele morre durante um assalto, e sua mãe se muda para Chicago. Jupiter cresce e junto de sua mãe, trabalha como faxineira. Até que um dia, durante um exame clínico, ela é salva da morte por um jovem que se diz guardião de uma legião espacial e que avisa a ela que ela é uma Rainha e dona do Planeta Terra. No entanto, três irmãos, donos de vários planetas, desejam sua morte e o domínio da Terra.
Os efeitos são toscos ( com algumas exceções), a história é confusa. Ah claro, o filme é longo, 127 minutos. Bom, dá para se assistir, é um passatempo, mas ao final, fica a sensação de que o filme é um tremendo de um abacaxi reciclado. O que é uma pena.
Nota: 5
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