"Everything everywhere all at once", de Daniel Kwan e Daniel Scheinert (2022)
Certamente um dos filmes mais bizarros e lisérgicos dos últimos 20 anos, um filme que Spike Jonze teria orgulho em ter escrito e dirigido. Escrito e dirigido pela dupla Daniel Kwan e Daniel Scheinert, diretores do filme mais louco de 2016, "Um cadáver para sobreviver", com Daniel redcliff interpretando um morto o filme inteiro.
Com Tudo em Todo o Lado ao Mesmo Tempo", os cineastas venceram um mais que merecido prêmio de melhor edição no SXSW 2022, e seria inacreditável que perdesse essa mesma categoria no Oscar de 2023. Merecia também o de roteiro e atriz para Michelle Yeoh, a estrela do filme, interpretando diversos papéis em um filme ambientado em multiversos!!!
Chegou uma hora do filme que desencanei e decidi não mais querer entender o filme, e para mim, tudo é uma grande metáfora sobre uma mulher fragmentada emocionalmente. Mas o filme pode ser apreciado de formas vezes, então o melhor é o espectador se deixar entregar à total piração proposta pelos cineastas.
A família Wang, imigrantes chineses nos Estados Unidos que converteram o seu sonho americano numa lavandaria hipotecada, estão repletos de dívidas. Evelyn (Michelle Yeoh) é casada com, Waymond (Ke Huy Quan, de “Indiana Jones e o Templo Perdido”) e tem uma filha, Evelyn, Joy, (Stephanie Hsu) que mantém uma relação complicada com a mãe, por ter tattoo e namorar uma garota Tem também o pai de Evelyn, um idosos em uma cadeira de rodas. Evelyn é procurada por um Waywond de um mundo paralelo que diz à ela que Jobu está à procura dela para matá-la e que ela deve se proteger. A partir daí, Evelyn busca apoio em diversas versões de si mesma em universos distintos, e o filme mistura gêneros: kung fu, ficção científica, animação e muito mais.
No final das contas, o filme acaba sendo um projeto que foi feito sobre encomenda para Michelle Yeoh, uma brilhante atriz que trabalha em filmes de gêneros distintos, sempre dando o melhor de si.
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