Um filme comovente, que me lembrou a série "Pose" e até a rotina itinerante das personagens de "Priscila, Rainha do deserto", o filme tem um desfecho triste e desolador, e além do tema da transfobia e homofobia, fala da breve vida dos artistas mambembes, que ainda sofrem com o envelhecimento.
sábado, 7 de maio de 2022
A última viagem de Madame Phung
"Madam Phung last journey", de Tham Nguyen Thi (2014). "Não tenho medo de morrer, mas de envelhecer". Durante um ano, o cineasta dirigiu e filmou Madame Phung e sua trupe de artistas maginalizados, formado por travestis, trangêneros e transformistas. Phung era um monge, mas ficava fascinado com a beleza de alguns fiéis e decidiu abandonar tudo e seguir o mundo em busca de maravilhas. Ela juntou jovens desassistidos LGBT e formou uma trupe de artistas, que se apresentam em áreas rurais no Vietnã. Cantando, apresentando jogos de azar, a trupe monta palcos improvisados para aldeões decadentes, pobres e bêbados. Sofrendo preconceito e até apedrejados, a trupe, outrora de sucesso, agora vive decadência. e Phung está com dívidas enormes. Achacada pela polícia, ela entende que ela está em seu último ano com o seu grupo, a quem ela considera uma família.
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