domingo, 12 de fevereiro de 2017

Os Saltimbancos trapalhões rumo à Hollywood

"Os Saltimbancos trapalhões rumo à Hollywood", de João Daniel Tickomiroff (2017) O que me chamou a atenção nesse filme novo de Renato Aragão é a alta qualidade técnica: fotografia, figurino e direção de arte. Confesso que eu morria de medo de assistir a esse filme, pois o original dos "Saltimbancos Trapalhões" foi um dos meus filmes chave da minha infância. Graças a Deus a Estrutura desse aqui é bastante diferente, mesmo porque seria impossível resgatar o espírito do filme dos anos 80 simplesmente porque não temos mais Mussum e Zacarias, fundamentais para o sucesso do filme. Didi e Dedé em cena sempre são motivos para diversão. Mas o tempo passou e eles precisam agora dividir o tempo em cena com outros comediantes e artistas atuais: Marcus Veras, Maria Clara Gueiros, Leticia Colin, Alinne Moraes, Marcos Frita, Emílio Dantas, Nelson Freitas, Rafael Vitti, Lilian Aragão... e sim claro, Roberto Guilherme, companheiro fiel do grupo. Todos em total espírito dos Trapalhões. Os números musicais ficaram sob a responsabilidade da dupla Claudio Botelho e Charles Mueller, que montaram o mesmo projeto para o teatro. Eu gosto mais do frescor e da espontaneidade dos números musicais do filme original, que condiz mais com o espírito mambembe dos Saltimbancos. Aqui ficou tudo milimetricamente estudado e marcado, o que não é uma crítica. Mas como e' inevitável fazer a comparação... A história todo mundo já conhece. A registrar o belo trecho final, homenageando o quarteto, com inserção de Mussum e Zacarias, é claro, prestar uma declaração de amor a todo o talento e dedicação ao seu público de Renato Aragão. As palmas dentro e fora do filme são reais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário