terça-feira, 20 de junho de 2023

Medusa Deluxe

"Medusa deluxe", de Thomas Hardiman (2022) Pode um filme ser bom e memorável apenas com a sua cena de créditos finais? Em 2014, a cineasta iraniana lançou o filme de serial killer "As vozes", de com Ryan Reynolds e Anna Kendrick. Um filme excêntrico que termina com uma cena de créditos finaos com todo o elenco dançando um número musical. Essa extravagância acontece exatamente igual em "Medusa Deluxe". Todo o elenco surge dançando um exuberante número de Disco ao som do clássico de George Mcrae "Don't you feel my love". Quanto ao filme em si, "Meduda Deluxe",longa de estréia do cineasta britânico Thomas Hardiman, é um exercício de estilo. O cineasta mescla drama, suspense, tema Lgbt, musical e humor ácido para apresnetar em um plano sequência um assassinato que acontece em um prédio aonde está acontecendo um concurso de penteados exóticos. Cabeleireiros, modelos, amantes, seguranças, todos são suspeitos. Mas o filme não segue uma cartilha de Sherlock Holmes nem Hercule Poirot: a narrativa quer justamente apresentar tecnicamente que a câmera e os atoress conseguem ter domínio sobre um plano-sequência ( que nem é, ele é picotado em planos invisíveis, assim como em "Birdman"). O elenco é ótimo, a direção de arte, a fotografia, câmera..mas assim como em "Vitoria", um drama alemão também em plano sequência, fica aquela sensação que a câmera apenas segue os personagens, e fica aquele tempo morto, perda de ritmo.

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