sábado, 3 de junho de 2023

A boa esposa

"La bonne épouse", de Martin Provost (2020) Que delícia de filme! E com o gigantesco talento de três extraordinárias atrize sfrancesas, é um enorme prazer assistir a esse filme que traz uma história muito importante de empoderamento feminino, subvertendo a narrativa com drama, comédia, romance e um número musical à la Jaques Demy em seu desfecho, quase remetendo ao "Mágico de Oz" e sua busca por Oz, aqui no caso, Paris. Nos creditos iniciais, somos informados que nos anos 60, existiam mais de 1000 escola para formação de moças para um bom casamento, ensinando bos modos, postura corporal, a cozinhar, cuidar da casa, costurar roupas e fazer faxina. O filme acontece próximo ao revolucionário maio de 1968, quando etsudantes tomaram a capital da França com discurso progressista. A Escola de boas maneiras Van Der Beck Alsácia, na Alsácia, comandada pela rigorosa diretora Paulette (Juliette Binoche), casada com o malandro Robert (François Berleand) está passando por uma crise financeira. A escola casa vez recebe menos alunas. Na nova turma, ela conta com o apoio de sua cunhada, Gilberte (Yolande Moreau, fenomenal), que ensina culinária, e da irmã Marie Therese (Noemie Lvovosky), que ensina psotura corporal com muita mão de ferro. Mas os ventos da Revolução aos poucos transformam a vida de todas na escola, tanto as professoras, quanto das alunas. O filme tem uma direção de arte, figurino e maquiagem muito bem executadas, e uma fotografia bastante colorida que realça também as belas locações e a alegria contrastando com a melancolia da vida desses mulheres que exaltam a servidão aos homens. O desfecho bastante otimista e porquê não, fofo, é um alento às nova sgerações que não faziam idéia das lutas femininas na história, e por isso, o filme faz questão de lembrar dos nomes desses mulheres. Mas de fato, o grande sabor do filme é a performance do trio principal, que memso no registro da caricatura, confere talento, graça e carisma.

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