sábado, 24 de junho de 2023

Elementos

"Elemental", de Peter Sohn (2023) A mídia em peso anunciou que "Elementos" foi a pior bilheteria de estréia de um filme da Pixar nos cinemas. Assistindo ao filme, fiquei bastante pensativo para entender que fatores podem ter influenciado esse iminente fracasso. Tinha gente que comentou, sme ter visto o filme, que o filme queria lacrar com o primeiro personagem não binário de uma animação. A passagem desse personagem é tão fugaz na tela, que quem piscar corre o risco de nem perceber. Descartada essa hipótese, pensei para mim mesmo como espectyador ao final da sessão: eu não ri ou gargalhei uma única vez no filme. Ou seja, quem esperar assistir a uma comédia, vai se decepcionar. O filme é assumidamente um romance, com muita ação e aventura como pano de fundo. Mas de fato, é uma reinvenção da clássica história de "Romeu e Julieta", entre um elemento do fogo, Faísca, e um elemento da água, Gota. (aliás, o personagem Gota me remeteu o tempo todo ao Tio Espicha da família do Gaasparzinho). Eu preciso assistir ao filme novamente, pois a primeira visão foi frustrante , esperava de fato uma comédia e personagens divertidos. Estranhei aquele chororô da família da Água. Fui pesquisar e li que o roteiro é adaptado da vida real do diretor e roteirista sul coreano Peter Sohn (realizador da animação "O bom dinossauro"), que tem tema srecorrentes para uma família asiática: a obrigação dos filhos de trabalharem para os pais, que esperam que os filhos dêem continuidade ao comércio. A questão do orgulho, da tradição, da vergonha, tudo está ali. Como as vozes originais da Faísca pertence à uma atriz asiática e do Gota é um ator negro, fica clara a questão preconceituosa dos asiáticos para os não pertencentes da cultura. O melhor mesmo ficou pro início: o espetacular curta que antecede o filme, protagonizado por Carl, de "Up, altas aventuras", intitulado "O encontro de Cartrl": uma pérola maravilhosa.

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