quarta-feira, 14 de junho de 2023

Ademã- A vida e as notas de Ibrahim Sued

"Ademã- A vida e as notas de Ibrahim Sued", de Isabel Sued Perrin e Paulo Henrique Fontenelle (2023) Documentário co-dirigido pela filha de Ibrahum Sued, Isabel Sud Perrin. Logo no início, ela narra dizendo que levou mais de 10 anos, desde a morte de seu pai, para ela rever os arquivos e organizar tudo. Ou seja, esse filme foi realizado sob uma comoção sentimental e da memória afetiva da filha exaltando a importância de Ibrahim como pai e como um dos jornalistas mais reverenciados do país, com um estilo copiado por centenas de profissionais. Ibrahim nasceu no Rio de Janeiro no ano de 1924, vindo a falecer aos 71 anos de iadde em 1995, de infarto. De família pobre, Ibrahim diz que muitas vezes ficou sem jantar. Começou como repórter fotográfico, e entre outros trabalhos, até ser efetivado prlo Jornal O Globo em 1954, onde trabalhou até sue falecimento. A sua coluna social foi das mais lidas e acompanhadas pelos leitores do país. Ibrahim, segundo Boni, foi um precursor da linguagem do twitter: eram notícias rescas e em pequenas notas. Ricardo Amaral diz também que Ibrahim introduziu o conceito do imfluenciador antes mesmo das redes sociais: ditava o que falar, aonde ir comer, o que vestir. Jô Soares, Glooria Maria, Roberto D'avila entre muitos outrs jornalistas aparecem ou entrevistando ou dando deopoimentos sobre Ibrahim. É divertido um momento onde Juca Chaves diz que Ibrahim por ser árabe só pensava em mulheres, quibe cru e petróleo. O politicamente incorreto era a pauta da coluna, que não tionha preocupação em agradar as pessoas. Ibrahim revolucionou a linguagem das colunas sociais ao ser o primeiro a introduzir notas sobre política e economia na coluna que até então era voltada para fofocas, alta sociedade e celebridades. Esse conceito foi copiado por Boechat, Ancelmo Goís, Lauro Jardim, entre centenas de outros jornalistas. Ibrahim agradava não somente a intelectualidade, artistas e classe alta, como também o público das classes C e D, que ansiabvam por notícias. Ibrahim soube falar para todas as classes, falando uma linguagem coloquial que todos entendiam. Escrevia errado e isso foi assimilado. Criou muitos jargões que criaram moda, como '"De leve", "Sorry periferia", "Depois eu conto", "Bola Branca", "Bola Preta", "Ademã que eu vou em frente", "Os cães ladram e a caravana passa", "Olho vivo, que cavalo não desce escada", além de listas das 10 mais elegantes, que provocava discussão, brigas e críticas d einjustiça. Outro bordão eram as "Damas de preto", ou "Casal 20". O filme é didático e passa um amplo painel sobre vida e obra de Ibrahim, que teve sua vida documentada em muito material de mídia.

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