segunda-feira, 19 de junho de 2023

A esposa de Tchaikovsky

"Zhena Chaikovskogo", de Kirill Serebrennikov (2022) É curioso que a cena mais meorável desse drama de época que retrata a tragédia de Antonina Miluikova (Alyona Mikhailova), seja a última cena do filme: um plano sequência magistral, que na verdade é um número musical gay e provocativo, repleto de homens jovens e musculosos totalmente nús em seu esplendor. O cineasta russo Kirill Serebrennikov , diretor do brilhante "Verão", é um cineasta abertamente gay e militante da causa Lgbt, e isso justifica porquê um filme tendo Antonia Miluikova possui muitas cenas homoeróticas e nudez total do elenco macsulino. Concorrendo à Palma de ouro no Fetsival de Cannes 2022, o filme traz muitos elementos já vistos em "Verão": realismo fantástico, onirico e planos e movimentos de câmera estilizados e longos. A história de Antonina já havia sido levado às telas em 1971 pelo cineasta inglês Kurt Russel, com Glenda Jackson no papel de Antonina e Richard Chamberlain no papel do compositor russo Pyotr Tchaikovsky, no filme "Delírio de amor". Co- produzido pela Rússia, França e Suíça, o filme é ambientado noS éculo XIX, no ano de 1877. Antonina nasceu pobre, mas tinha um sonho de ser compositora. Ao receber uma herança, ela decide estudar piano. Nas aulas, ela conhece Tchaikovsky, por quem ela tem verdadeira obsessão. Ao ser apresnetada a ele, ela lhe escreve uma carta propondo lhe entregar as terras herdadas em troca de casamento. Tchaikovsky estranhou o pedido, mas a socieddae russa, já desconfiando de sua homossexualidade, acaba sendo o motivo para Tchaikovsky aceitar a proposta. No casamento, no entanto, Tchaikovsky deixa claro para Antonina que não quer envolvimento sexual, e se tratarem como a irmãos. Mas Antonina quebra o pacto. einveste em Tchaikovsky, que se irrita e começa a tratá-la com desdém. Antonina passa a se relacionar com outros homens, mas mantendo sempre a obsessão em Tchaikovsky. A atriz Alyona Mikhailova, a grande protagonista do filme, tem um trabalho incrível repleto de nuances, e ao longo da narrativa, vai começando a ter surtos psicóticos e delírios. (Antonia morreu internada em um asilo para doentes mentais, no ano de 1917. Tchaikovsky morreu de cólera em 1893, aos 53 anos). A narrativa do cineasta vais endo embaralhada com cenas de fantasia. É um filme ousado e que talvez não agrade a um público conservador que queira assistir ao filme como uma biografia didática de Antonina.

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