Homem Aranha- Através do Aranhaverso

"Spider-Man: Across the Spider-Verse", de Joaquim Dos Santos, Kemp Powers e Justin K. Thompson (2023) Cinco anos depois de seu primeiro filme, vencedor do Oscar da categoria em 2019, "Homem- Aranha"- Através do Aranhaverso" não perde seu ritmo em nenhum momento de seus 140 minutos, já começando na pauleira. Talvez somente em seus 15 minutos finais, quando o filme investe mais no drama familiar, mas ainda assim, oferece vários plot twists que levantam novamente o interesse, e deixando o gancho para a 2a parte, que deve estrear em 2024, 'Além do Aranhaverso". O filme aposta bastante na personagem de Gwen, a Mulher aranha de um outro universo. É ela quem vem procurar Miles Morales, o jovem filho de latina e de um policial negro no bairro do Brooklyn. Juntos, eles vão até um planeta onde Miguel O 'Hara, uma das versões do Homem Aranha, organiza uma central onde une todos os Homem aranhas de todos os multiversos. Quando Miles muda o destino de um personagem que deveria morrer, o futuro se altera, como em um 'Efeito borboleta". O roteiro é tão esquizofrênico que é fácil se perder. É multicolorido em muitas técnicas de animação, a edição é muito clipada até em diversas telas e a trilha sonora pulula de funk e soul, rap e hip hop. Dá para dar boas risadas, torcer pelos heróis e desejar que haja um enlace amoroso entre Miles e Gwen.