"Palmer", de Fisher Stevens (2021)
Para quem quer chorar, esse drama comovente é a pedida certa. Ambientado em New Orleans, o filme, dirigido pelo ator Fisher Stevens, é protagonizado por Justin Timberlake, que entrega uma performance carismática e firme. Mas quem rouba o filme é Ryder Allen, no papel de Sam, um menino gay de 10 anos de idade e que sonha em ser uma princesa.
Palmer (Timberlake) sai da prisão após 12 anos, por roubo. Ex-estrela de beisebol na Universidade, Palmer agora precisa recomeçar sua vida do zero, mas o mundo lhe dá as costas. Sua avó, Vivian (June Squibb) é o único elo que Palmer possui, e mora com ela. Vivian cuida de um menino, Sam, filho da vizinha Shelly (Juno Temple), mãe solteira e viciada em drogas. Quando Shelly desaparece, Sam fica na casa de Vivian e Palmer estranha o comportamento afetado do menino. Palmer vai trabalhar como zelador na escola onde Sam estuda e testemunha o bullying que o menino sofre, e se reconhece no isolamento.
Com ótimos atores no elenco de apoio, "Palmer" é um dramalhão feito para chorar, e o filme não esconde essas intenções. Ator mirim fofo, tema polêmico, trilha emotiva, tudo caminhando para provocar lágrimas do espectador, e consegue. O filme tem um tema complexo, que é a homossexualidade infantil, mas o filme trata com bastante respeito a questão da aceitação.
Acompanho sempre suas resenhas, nunca me aventurei a escrever um comentário. Mas gostaria de levantar uma questão, não vejo homossexualidade infantil em Sam, apenas um garotinho que se identifica com as princesas e que se comporta como uma menina. Sam ainda é uma criança, por isso não vi um comportamento homossexual. A propósito adorei o filme. Nestes tempos de pandemia, é bom assistir algo que nos emocione.
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