"Beginning", de Dea Kulumbegashvili (2020)
Drama com elementos de realismo fantástico co-escrito e dirigido pela cineasta Dea Kulumbegashvili ( o ator Rati Onell, que interpreta o detetive, também co-escreveu).
O filme foi indicado pela Geórgia à uma vaga ao Oscar de filme estrangeiro em 2021. Vencedor de diversos prêmios internacionais, o filme fez furor em San Sebastien, de onde saiu com 4 prêmios principais: melhor filme, atriz, roteiro e direção.
Em uma cidade pequena na área rural da Geórga, Yana (Ia Sukhitashvili) é uma ex-atriz agora casada com um Pastor da Igreja das Testemunhas de Jeová. Quando a igreja sofre um atentado, Yaha se abre a um pensamento sobre o caminho que a sua vida levou, vivendo em uma sociedade patriarcal e onde ela tempo todo sofre humilhação tanto do marido quanto de outros homens.
O filme tem referências explícitas a "Jeanne Delmann", de Chantal Akerman, sobre uma mulher que não encontra motivação na rotina de seu dia a dia, e ao filme "Luz silenciosa", de Carlos Reygadas, que também é produtor executivo do filme. Ambos os filmes falam sobre o fanatismo religioso e sobre relacionamento abusivo.
Achei o filme longo, com um ritmo mega arrastado. Não curti muito, e li que muitos o consideram uma obra-prima. O desfecho não entendi, possui uma cara simbólica que me escapou.
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