"Todos tenemos un muerto en el placard o un hijo en el closet", de Nicolás Teté (2020)
Em determinando momento do filme, o protagonista do filme, o jovem Manuel (Facundo Gambandé) pede desculpas para os seus pais "por ser bicha", e cai aos prantos.
Em pleno ano de 2020, esse drama LGBTQIA+ argentino parece fazer um desserviço pela mensagem de inclusão e aceitação familiar. Durante todo o filme, Manuel, um estudante de arquitetura se vê às voltas com o namorado que foi estudar na Dinamarca e em ter que rever a sua família que se mostrou muito chocada quando ele revelou seu gay anos atrás, um dos motivos de ter saído da cidade pequena e ter ido estudar sozinho em Buenos Aires. Agora, Manuel precisa aprender a conviver com a sua família inteira, que está para comemorar os 25 anos de casamento dos pais.
Apesar de bons atores, esse drama argentino parece querer trazer ao protagonista dissabores amorosos, o que acaba meio que sendo o estopim de sua tristeza e frustração. Adoraria que o filme tivesse mais humor, algo que o título original parece querer apresentar, "Todos temos um morto no guarda-roupas e um filho no armário", mas o roteirista e diretor resolveu apostar mais no melodrama, mas faltou emoção.
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