quarta-feira, 24 de junho de 2020
Ninguém sabe que estou aqui
"Nadie Sabe Que Estoy Aquí", de Gaspar Antillo (2020)
Vencedor do prêmio de melhor direção no Festival de Tribeca 2020, "Ninguém sabe que estou aqui" me lembrou bastante o também chileno "Uma mulher fantástica", de Sebastian Lelio. Tanto a mulher trans do filme de Lelio quanto o protagonista de "Ninguém sabe que estou aqui" são figuras marginalizadas da sociedade, e que buscam alguma felicidade que está em pequenos sonhos. Memo sempre teve uma linda voz. Mas quando criança, seu pai fez um pacto com um escroque produtor musical: usar a voz de memo para dublar um menino bonito de olhos azuis. Adulto, Memo (Jorge Garcia, da série "Lost", extraordinário no papel) mora em uma pequena ilhota com seu tio, isolados da sociedade. Um dia, uma namorada de seu tio os visita e presencia Memo cantando. A sua vida muda a partir daí.
Um drama melancólico, com toques de magia e musical kitch, "Ninguém sabe que estou aqui" é um ode maravilhoso aos personagens Losers, mas que mesmo diante de nenhuma ambição, encontram alo extraordinário que muda suas vidas.
A personagem de Mirallay Lobos , a namorada do tio, lembra bastante a personagem de Sally Hawkins em 'A forma da água". O filme é co-produzido pelo diretor chileno Pablo Larro Larrain.
Se prepare para um dos finais mais catárticos e extraordinários que você já viu recentemente, e prepare-se para chorar sem parar. Que atuação brilhante de Jorge Garcia. Maravilhoso! Para fãs de "Cantando na chuva", impossível não se lembrar do mote.
Nadie Sabe Que Estoy Aquí
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