terça-feira, 2 de junho de 2020
Dois Córregos: Verdades Submersas no Tempo
“Dois Córregos: Verdades Submersas no Tempo”, de Caros Reichenbach (1999)
Listado entre os 100 melhores filmes brasileiros pela Abraccine, “Dois córregos” vem logo depois do “Alma corsária”, de 1993. São dois dos melhores filmes de Reichembac, que falam sobre a memória difusa da ditadura militar no Brasil, visto pelos olhos de quem vive nos dias de hoje.
Ana Paula (Beth Goulart, uma atriz maravilhosa, pena que tão pouco presnete no cinema) é uma empresária que retorna para a fazenda de sua família em Dois Córregos, interior de São Paulo. A fazenda foi invadida por uma família d egrileiros e ela vai junto de policiais e advogado para expulsar o grupo. Ao chegar na fazend,a ela vai aé o riacho e lembraças de sua adolescência convividas naquela fazenda lhe vêm à mente: nos anos 60, ela foi com sua melhor amiga, Lidia (Luciana Brasil) passar 4 dias lá, sendo acompanhadas pela governanta Teresa (Ingra Liberato). Elas descobrem que o tio de Teresa, Hermes (Carlos Alberto Riccelli) está escondido lá, mas não sabem exatamente o motivo. Logo o fantasma d aguerrilha irá assombrar Hermes ele é um fugitivo da revolução, procurado pelos militares. Hermes sente falta de sua esposa e filhos, que ele abandonou para aderir à causa.
Um filme com uma montagem muito boa de Cirtsna Amaral, que une com elegância os dois tempos: passado e presente. A fotografia de Pedro Farkas, bela, e a linda trilha sonora de Ivan Lins, inesquecível, dã um tom nostálgico eo roteiro escrito pelo próprio Reichenbach. Um filme sobre perdão e sobre o amadurecimento, pelo ponto de vista de três mulheres que vivem em um mundo machista e opressor.
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