terça-feira, 8 de janeiro de 2019
What they had
"What they had", de Elizabeth Chomko (2018)
Em primeiro lugar: puxa, como a Hillary Swank é boa atriz, e que falta ela faz! Ela esteve afastada por 3 anos, cuidando de seu pai que esteve doente. Por isso, esse premiado drama, exibido em Sundance com sucesso, 'What they had", deve ter tido um apelo sentimental muito especial para ela.
No filme, ela é Bridget: bem sucedida no trabalho, mas a sua vida pessoal está um caos. Ela vive um casamento sem sal com seu marido, e sua filha, Emma ( Taissa Farmiga, de "A freira") está passando por um processo de depressão e não quer mais estudar. Para piorar, seu irmã Nick ( Michael Shannon) liga para ela de Chicago: a mãe deles, Ruth (Blythe Danner), está com Alzheimer e desapareceu, para desespero do pai deles, Burt (Robert Foster). Bridget e Emma viajam para a casa dos pais dela, e decidem junto de Nick, internar a mãe em uma clínica para idosos. Burt é contra: ele quer cuidar dela para todo o sempre. Esse tempo em que Bridget passa na casa dos pais, ela repensa a sua própria vida e a relação com as pessoas que um dia, ela amou.
Atenção: esse é um filme para quem gosta de melodramas. Se você não gostar, não assista. O filme é feito para chorar, e isso não é um pecado. O Site do Roger Ebbert, uma das colunas de críticos mais conceituadas dos Estados Unidos, deu 3 estrelas e meia de um total de 4. Muitos elogiaram o filme, e com razão: o elenco, poderoso, está sensacional. Imaginem um elenco com Hillary, Michael Shannon, Robert Foster e Blythe Denner. Para dar conta de um tema tão sentimental e tão lacrimogêneo, somente recorrendo a atores que dão dignidade aos papéis. Esse é o filme de estréia da roteirista e diretora Elisabeth Chomko. O final é bem melancólico, mas enfim, assim é a vida.
Esse filme, enxuto, daria uma excelente peça de teatro.
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